Cansei-me do papel,
quero tatuar os meus poemas no teu corpo.
Quero provar o teu gosto a poesia,
morder o verso despido
desfolhar o teu corpo por entre o segredo.
Desenhar cada letra devagar,
juntar ao café da tua pele
ao aroma do teu sorriso,
a firmeza do teu peito
o cansaço das tuas pernas.
Quero beber-te
consumir-te numa tarde,
quando for poeta
e tu meu poema.
Pedro Afonso
1 comentário:
Ah... Que lindo isso!
Acredito que seja isso que realmente nos torna completos.
Parabéns!
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